Setembro Amarelo: falar é a melhor solução

SETEMBRO AMARELO PREVENINDO O SUICÍDIO: FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO

SILVA, Janine Barbosa¹

PEIXOTO,Elisiane Vieira¹

GRINGS, Fernanda Marques¹

SCALCÃO,Marana Pivoto¹

PIRES, Morgane¹

PIRES,Ana Helena Braga²

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS,2018), suicídio é um termo utilizado para definir ao ato humano de dar fim à própria vida, podendo estar relacionado com uma tentativa de resolver adversidades existentes na sua vida, responsáveis por um grande um sofrimento, desilusão e desespero. Entretanto, esse processo representa diversas vezes um mecanismo de busca de fuga de tal sofrimento (FILHO, 2017).

O comportamento suicida precisa ser compreendido em um aspecto amplo, sendo caracterizado como uma questão de saúde publica importante, pois seus efeitos refletem na maioria das vezes em seus campos sociais. Esse fenômeno, complexo e universal engloba alguns fatores e risco comumente observados na população, tais como: doenças terminais, eventos de estresse extremo, dependência de drogas, depressão e até mesmo histórico familiar de suicídio (MAGALHÃES, 2014).

No contexto do Setembro Amarelo, mês de Prevenção do Suicídio, o Ministério da saúde – MS apresenta a Agenda de Ações Estratégicas para a promoção da saúde, vigilância e prevenção do suicídio no Brasil, que estabelece um rol de ações relacionadas à qualificação da vigilância e ao fortalecimento das ações de promoção da saúde, prevenção do suicídio e atenção às vítimas de tentativas e suicídio e seus familiares (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

Em vista disto, foi iniciada uma campanha no Brasil pelo Centro de valorização da vida (CVV), Conselho federal de medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), denominada Setembro Amarelo, que tem como objetivo de relatar a respeito da realidade do suicídio no país. Essa campanha de prevenção ocorre no mês de Setembro desde o ano de 2015, através da sua divulgação em locais públicos, por meio de ações na rua, como caminhadas, passeios ciclísticos e abordagens em locais públicos em várias cidades do Brasil.

Os profissionais da saúde enfrentam um grande desafio por apresentarem um papel importante e essencial na redução das taxas de suicídio no Brasil. Esta luta consiste em evitar mortes, por meio da realização de ações que busquem pela promoção e prevenção em saúde, através da organização de serviços que auxiliam a identificar os fatores determinantes e a minimizar a prevalência desses eventos.  Desta forma, é indispensável à participação de vários profissionais da saúde, tais como: médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e também fisioterapeutas, pois diversas vezes é possível perceber a necessidade que determinado paciente apresenta em falar da sua rotina, do seu cotidiano e de seus hábitos de vida, sendo eles, físicos, sociais e até mesmo emocionais, pois através de mínimas informações há uma grande possibilidade de resgatar vidas.

 

Referências:

http://www.setembroamarelo.org.br/historia/ Acesso dia 21/08/2018 às 19h.

MAGALHÃES, Ana Paula Nogueira De. Atendimento a tentativas de suicídio por serviço de atenção pré-hospitalar. Jornal Brasileiro de Psquiatria, SP, v. 63, n. 01, jan. 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Agenda de Ações Estratégicas para a Vigilância e Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde no Brasil. Brasilía, 2017.

FILHO, Guilherme De Souza Paulo. Prevenindo o suicídio: experiência de estudantes de medicina em uma campanha de conscientização social. Revista Rede de Cuidados em Saúde, RJ, v. 11, n. 03, jan. 2017.

 

¹Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI-SLG.

²Professora Orientadora: Ana Helena Braga Pires – Fisioterapeuta pela Universidade Federal de Santa Maria, RS.  Me. emReabilitação e Inclusão.

 

 


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