Incontinência Urinária Feminina e a atuação da Fisioterapia

Ana Paula Ramos, Karen Fonseca e Vera Maria Amaral

Orientadora Profª. Cléia Rocha de Oliveira

 

A incontinência urinária (IU) é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo em seus aspectos físicos, psicológicos, sociais, sexuais e ocupacionais. Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS), ela pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina, exceto para crianças. A IU é comum em mulheres podendo acometer até 50% em alguma fase da vida, devido às alterações fisiológicas causadas pela gestação, parto e menopausa. Os tipos mais prevalentes de IU são a incontinência urinária de esforço (IUE), bexiga hiperativa idiopática (BH) e a incontinência urinária mista (IUM). Na IUE ocorre perda de urina devido a esforços, por exemplo, ao tossir, espirrar, pular, caminhar, mudar de posição e rir intensamente. A BH é caracterizada pela perda de urina acompanhada pelo forte desejo de urinar. Já a IUM é uma combinação dos sintomas da IUE associada à bexiga hiperativa.

O tratamento da IU pode ser cirúrgico ou conservador. No tratamento conservador além do uso de medicamentos, a Fisioterapia também é indicada, por ser um tratamento menos invasivo e pouco oneroso em relação ao tratamento cirúrgico. Os objetivos da intervenção fisioterapica são proporcionar à mulher a melhora e/ou a cura, além de informar, educar e melhorar a percepção da musculatura do assoalho pélvico (MAP), a qual desenvolve um papel muito importante no correto funcionamento da uretra e reto agindo como esfíncteres (válvulas de fechamento) e que circundam também a vagina. No caso da IU estes músculos estão com suas funções alteradas e por isso precisam ser exercitados para que a força de contração das suas fibras seja melhorada.  A fisioterapia tem apresentado resultados expressivos para a melhora dos sintomas da IU em até 85% dos casos, no entanto há maneiras de preveni-la.

Alguns exercícios simples que visam o fortalecimento da MAP podem ser realizados em casa pelas mulheres. A Ponte pode ser realizada deitada de barriga para cima, com os joelhos dobrados e pés apoiados no chão e com os braços posicionados ao lado do corpo, como mostra a imagem a baixo. Garanta que os ombros e pescoço estejam relaxados e que os joelhos e pés estejam em paralelos e então contraia os glúteos.

 

 

Acadêmicas do 4º sem. do Curso de Fisioterapia: Ana Paula Ramos, Karen Fonseca e Vera Maria Amaral

Orientadora Profª. Cléia Rocha de Oliveira

 

Referências:

BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à Saúde da Mulher- 5. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Fisioterapia no tratamento da Incontinência Urinária Feminina- Artigo de Revisão- FEMINA, Julho 2009, vol 37, nº 7.

 


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