MUNHOZ, Samuel Vargas[1]
NASCIMENTO, Lizandra Andrade[2]
A acessibilidade é uma reivindicação antiga e com grande visibilidade, que tem sido definida como a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos (ABNT, 2004).
A acessibilidade é indispensável, pois além de promover qualidade de vida, traz inúmeros benefícios, dentre os quais a melhora da auto estima e a garantia do exercício da cidadania, como o direito de ir e vir. Portanto, cabe considerar o acesso não como privilégio, mas como direito, envolvendo pessoas com mobilidade reduzida (idosos, grávidas, deficientes visuais e auditivos) e a sociedade como um todo.
Segundo uma pesquisa do Ministério da Educação (BRASIL, 2012), o número de matrículas de pessoas com deficiência na Educação Superior, aumentou 933% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 – 6.884 na rede pública e 13.403 na rede privada. Trata-se de um indicativo a ser refletido e amplamente debatido, evidenciando a necessidade de adequação das universidades, a fim de assegurar a inclusão e a acessibilidade, que é direito de todos.
Ciente disso, A URI – São Luiz Gonzaga, está intensificando as atividades de adequação à legislação referente à acessibilidade e à inclusão no Ensino Superior. Desse modo, a URI-SLG consolida a sua missão enquanto Universidade comunitária e comprometida com a população de São Luiz Gonzaga e Região. Por meio de ações do Conselho Gestor e do Núcleo de Acessibilidade, a IES desenvolve o Projeto de Pesquisa intitulado “Acessibilidade na URI-SLG – Por uma Universidade Acessível a Todos”. O projeto é coordenado pela professora Lizandra Andrade Nascimento e pelo bolsista Samuel Vargas Munhoz, acadêmico de Fisioterapia.
Em 2016, serão muitos os esforços empreendidos no sentido de superar as barreiras à inclusão em seis parâmetros: arquitetônicos, comunicacionais, metodológicos, instrumentais, programáticos e atitudinais. A equipe do projeto tem percebido que as barreiras atitudinais ainda persistem como as mais desafiadoras neste interim. Isso porque, mudar atitudes demanda a erradicação de preconceitos, estigmas e estereótipos, muitos dos quais, profundamente arraigados na postura de grande parte da comunidade.
1] Acadêmico do Curso de Fisioterapia da URI-SLG. Bolsista de Iniciação Científica.
[2] Professora orientadora. Psicóloga, Mestra em Educação nas Ciências, Doutora em Educação.
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