Doenças crônicas

Caroline Kucera dos Reis, Érika Nunes e Suelen Nicoli (Acadêmicas do 9º semestre do curso de Fisioterapia)

 

Atualmente o número de idosos vem crescendo rapidamente no Brasil e devido à isso, vêm aumentando consequentemente as doenças crônicas. Como resultado disso é perceptível o declínio cognitivo e também uma maior dependência nas atividades de vida diária, interferindo no meio social em razão das habilidades funcionais estarem prejudicadas, devido a doenças geradas pela falta de prática de exercícios físicos, bem como má alimentação, entre outros fatores (FARIAS, CASTRO e ALMEIDA, 2015).

Neste sentido, o processo de envelhecimento compromete as funções sociais, fisiológicas e psíquicas, que caracterizam um atraso no desempenho motor do idoso, afetando diretamente na qualidade de vida. Sendo assim, a coordenação motora é essencial para a realização de qualquer atividade do dia a dia, como por exemplo: vestir-se, subir escadas, sentar e levantar, segurar objetos, além do cuidado com a higiene pessoal (ANTES, KATZER e CORAZZA, 2008).

Dentre as manifestações dos distúrbios de coordenação e equilíbrio, pode-se citar a predisposição à quedas resultando em fraturas, além de afetar a segurança do idoso para fazer as atividades antes realizadas sem auxílio, fazendo com que estes percam sua autonomia, sendo esses aspectos as queixas mais comuns na população geriátrica. O desequilíbrio geralmente tem início entre os 65 e 75 anos, repercutindo em imobilidade, tornando os idosos acamados, muitas vezes por tempo indeterminado (RUWER, ROSSI e SIMON, 2005).

Com base em evidências científicas, sobre a importância de se trabalhar coordenação motora, motricidade fina e equilíbrio, foram realizadas atividades lúdicas com ênfase nesses aspectos, sendo as atividades: vôlei com o balão, colocar prendedores no cordão (simulando uma atividade do dia a dia), acertar argolas no cone e arremesso de cones dentro das argolas. A alegria dos idosos foi perceptível durante a realização das atividades, salientando a importância de se trabalhar não somente a parte motora, mas também a parte emocional.

Referências:

RUWER, Sheelen L. ROSSI, Ângela G. SIMON, Larissa F. Equilíbrio no idoso. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2005.

ANTES, Danielle L. KATZER, Juliana I. CORAZZA, Sara T. Coordenação motora fina e propriocepção de idosas praticantes de hidroginástica. RBCEH, 2008.

FARIAS, Arão A. CASTRO, Christopher A.L. ALMEIDA, Will R.M. Desenvolvimento de Jogos Digitais como estratégia na melhoria de cognição e motricidade de idosos utilizando técnicas de memorização e movimentação. Computer on the Beach 2015 – Artigos Completos, 2015.

 

 


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