Andriéli Aparecida Salbego Lançanova2
Daniel Pes Scherf2
Samuel Vargas Munhoz2
Ana Helena Braga Pires3
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde em âmbito mundial, contemplando desde atendimentos ambulatoriais até procedimentos complexos como o transplante de órgãos e garantindo acesso aos serviços de forma integral, universal e gratuita em todo o território brasileiro (CAVALCANTI, 2015). Conforme as diretrizes do SUS, são disponibilizadas ações preventivas de cunho primário, ofertando informações relevantes de promoção em saúde para que a população conheça seus direitos e os deveres relacionados com sua saúde, também, níveis secundários e terciários, ofertando serviços ambulatoriais e hospitalares com diversas especialidades e até mesmo ações de reabilitação através da fisioterapia (BRASIL, 2007).
O modelo do SUS, é hoje um importante mecanismo de promoção de saúde e de igualdade no atendimento das necessidades de saúde da população, contando com uma equipe multidisciplinar onde o fisioterapeuta vem ganhando espaço indispensável nesse meio (REZENDE, 2007). A inserção do fisioterapeuta nos ESF’S é recente, sendo aprovada nessa última década após discussões do Ministério da Saúde (BAENA, 2012), contemplando atividades de forma individual ou em grupos, com a realização de palestras, orientações sobre cuidados à saúde, rodas de conversa, caminhadas orientadas, alongamentos, técnicas de relaxamento, visitas domiciliares e processos de reabilitação, sendo úteis para os diferentes grupos existentes no ESF como: saúde da mulher, saúde da criança, saúde do idoso, saúde mental, hipertensos, diabéticos. (VÉRAS, 2013).
O fisioterapeuta, através da promoção, prevenção e a educação em saúde, visa criar um ambiente de reflexão na comunidade inserida no ESF, com temáticas sobre processos fisiopatológicos de doenças e suas complicações, alertando para seus sinais e sintomas, incentivando a mudar estilo de vida saindo do sedentarismo demonstrando os benefícios do exercício e atividades físicas, gerando uma mudança atitudinal na população, garantindo uma melhor qualidade de vida no âmbito biopsicossocial.
REFERÊNCIAS
BAENA, Cristina Pellegrino; SOARES, Maria Cristina Flores. Subsídios reunidos junto à equipe de saúde para a inserção da fisioterapia na Estratégia Saúde da Família. 2012. RI FURG- Repositório Internacional da universidade Federal do Rio Grande.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Série E. Legislação de Saúde, Série Pactos pela Saúde 2006, Ed. 2007 v.4.
CAVALCANTI, Fábio de Medeiros. O usuário do SUS Sistema Único de Saúde e seus direitos: Uma revisão de literatura. 2015.
REZENDE, Mônica de. Avaliação da inserção do fisioterapeuta na saúde da família de Macaé/RJ: a contribuição deste profissional para a acessibilidade da população idosa às ações de saúde das equipes: um estudo de caso. 2007. Tese de Doutorado.
VÉRAS, Mirella Maria Soares et al. O fisioterapeuta na Estratégia Saúde da Família: primeiros passos na construção de um novo modelo de atenção. SANARE-Revista de Políticas Públicas, v. 5, n. 1, 2013.
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