A Acadêmica e Bolsista de Iniciação Científica do Curso de Fisioterapia, Larissa Giraudo Silva, divulgou, recentemente, trabalho sobre os benefícios da equoterapia na Fisioterapia. A publicação foi orientada pela Professora e Coordenadora da Área do Conhecimento de Ciências da Saúde da URI São Luiz, Mestra em Reabilitação e Inclusão, Ana Helena Braga Pires.
A íntegra do trabalho está disponível abaixo:
Benefícios da equoterapia na fisioterapia
O termo equoterapia foi criado em 1989 no Brasil pela Associação Nacional de Equoterapia, para caracterizar todas as práticas que utilizam o cavalo como técnica de equitação e atividades equestres, com o objetivo de reabilitar ou educar as pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais (ANDE, 1999, apud EQUOTERAPIA, 2018).
Durante a sessão de equoterapia, os praticantes – termo utilizado para designar a pessoa com deficiência física, mental ou psicológica quando em atividade equoterápica – recebem os estímulos pelo movimento do cavalo, que atuam no desenvolvimento motor, psíquico, cognitivo e social. Portanto, na medida em que o praticante relaciona-se com o cavalo, ele participa de sua reabilitação (MONTEIRO, 2014; ANDE, 1999 / apud EQUOTERAPIA, 2018).
A prática da equoterapia deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar, que trabalha de forma interdisciplinar. Esta equipe deve ser mais ampla possível, composta por diferentes profissionais da área educação, equitação e da saúde no qual está incluído o fisioterapeuta. A fisioterapia na equoterapia tem como objetivo proporcionar ao praticante portador de deficiência a prevenção, reabilitação e o desenvolvimento de seu estado atual que se encontra (ANDE, 2012).
O fisioterapeuta vai trabalhar através da equoterapia na melhora do equilíbrio, postura e marcha do praticante, promover a organização e consciência do corpo, desenvolver a modulação tônica e estimular a força muscular de diversas partes do corpo. Também irá melhorar a coordenação motora fina, desenvolver a coordenação de movimentos entre tronco, membros e visão assim como a dissociação de cintura pélvica e escapular (MARTINEZ, 2005).
Ao mesmo tempo em que se está sendo realizado a sessão de fisioterapia através da equoterapia, o praticante também estará sendo estimulado ao aprendizado, a falar, a melhora da sua memória e concentração, a superar fobias como de altura e de animais, a criar mais afetividades pelo contato com o animal, entre outros. (MARTINEZ, 2005). Todo esse benefício, juntamente com os fisioterapêuticos, proporcionará uma melhora na qualidade de vida, independência e integração social dos indivíduos.
(Foto: Shirley Penaforte/ Jornal Amazônia)
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